Ninguém no mundo há que seja inteiramente "bom".
O que há são pessoas capazes de fazer o bem; e todas, sem exceção, o são.
Do mesmo modo, também não há quem seja "mau" em tempo integral.
Seja por descuido ou intenção, todo mundo pratica ou já praticou o mal em algum momento de sua vida.
Não existe bem sem mal, nem mal sem bem.
A negação do mal em prol da busca por um bem absoluto, utópico e surreal é a causa de muitas doenças sociais e comportamentais, de muitas frustrações e expectativas malogradas.
O mesmo se dá com o oposto, quando se superestima o mal a ponto de o bem não ser visto ou parecer turvado ante nosso próprio entendimento.
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